sexta-feira, outubro 12, 2007

Visões bem esclarecedoras sobre a "grande" Obra...


O METRO SUL DO TEJO E O FUTURO



Na última semana de Setembro, a Assembleia Municipal de Almada reuniu uma vez mais, com uma extensa Ordem de Trabalhos. Dessa extensa ordem do dia, constava a autorização da cessão das últimas parcelas do domínio público municipal à concessionária Metro Transportes do Sul.


A Assembleia Municipal votou maioritariamente a cessão da proposta.


Chega pois ao fim a saga do Metro!


Importava fazer um balanço, aprender com os erros, enfatizar o bom desempenho, tirar conclusões. Desde logo reafirme-se o velho adágio português, “ não há bela sem senão…”.


Em primeiro lugar importa sublinhar que o Metro Sul do Tejo é obra dum Governo Socialista, dum Governo da República. Este desígnio socialista é hoje partilhado pela maioria dos eleitores, Almadenses e Seixalenses.


Se há Metro Sul do Tejo, tal se deve a lucidez, pertinácia e comportamento esclarecido de dois Ministros, do saudoso Sousa Franco e João Cravinho.


Como dissemos atrás, não há bela sem senão! Em primeiro lugar, os trajectos escolhidos pelos Municípios de Almada e Seixal.


Não se percebe por que é que Metro Sul do Tejo não passa junto à Margueira, junto à futura Cidade da Água. Também não se percebe por que é que o Metro Sul do Tejo não passa junto do Hospital Garcia de Orta.


A solução final adoptada para o triângulo da Ramalha não é totalmente satisfatória para os moradores. Tal se deve à teimosia da Câmara Municipal de Almada que é a entidade que gere o espaço e o território em Almada.

O articulista defendeu no ano de 2001 que o Metro Sul do Tejo devia ser subterrâneo na área urbana consolidada da cidade de Almada, ou seja, entre o Largo de Cacilhas (largo Alfredo Dinis – Alex) e o Centro Sul (Largo 1º Maio).


Continua convencido da justeza da sua opção. Não só trazia desenvolvimento à Cidade e não sacrificava a qualidade de vida. A Cidade não ficaria desfigurada. O pequeno comércio que tem vindo a ser maltratado, com esta opção, terá a sua morte anunciada. Nessa altura, o articulista foi fortemente atacado.


Foram aduzidos dois argumentos para que o Metro Sul do Tejo fosse subterrâneo. O primeiro argumento é que o terreno, a geologia não permite. O segundo argumento é que a verba seria monstruosa. Nada mais falso!



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