PAUL RASSINIER DESMENTE
A obra do historiador francês Paul Rassinier foi sem dúvida alguma a contribuição mais importante para restabelecer a verdade sobre o «holocausto» judaico. O valor dessa obra reside em primeiro lugar no facto de Rassinier ter sido ele próprio um detido dos campos de concentração alemães e, depois, no facto de, dado o seu carácter de socialista anti-nazi, não estar obviamente disposto a defender Hitler e o Nacional-Socialismo. No entanto, preocupado com a verdade histórica, Rassinier, até à sua morte, ocorrida em 1966, consagrou os anos do pós-guerra a investigações que levaram à mais completa refutação do mito dos 6 milhões.».
De 1933 a 1943 foi professor de História no liceu de Belfort, Academia de Besançon. Durante a guerra interveio na Resistência e foi preso pela Gestapo em 30 de Outubro de 1943. Ficou detido em Buchenwald e em Dora até ao final da guerra. Atingido pelo tifo nos últimos tempos da sua detenção e não conseguindo restabelecer-se por completo, teve de abandonar o ensino.
Condecorado com a medalha da Resistência e do Reconhecimento Francês, foi eleito deputado da Assembleia Constituinte, cargo que os comunistas lhe retiraram em Novembro de 1946. Rassinier empreendeu então uma análise sistemática das pretensas atrocidades alemãs, em particular do presumido extermínio de judeus.
Os seus livros são pouco conhecidos, o que não deve surpreender-nos. Nenhum foi publicado em português. Os mais importantes são A Mentira de Ulisses, estudo das condições de vida nos campos de concentração, baseado na sua própria experiência; Ulisses Atraiçoado pelos Seus, continuação do anterior, que prossegue na desmontagem das mentiras da propaganda anti-alemã; O Verdadeiro Processo Eichmann e O Drama dos Judeus Europeus, onde, através de uma análise estatística rigorosa, mostra como os factos foram intencionalmente deformados, ao mesmo tempo que examina as consequências políticas e financeiras da lenda do «extermínio» e a sua exploração levada a cabo por Israel e pelos países comunistas. Escreveu ainda Os Responsáveis da II Guerra Mundial, A Operação Vicario e outros de importância menor.
A Mentira de Ulisses faz alusão às histórias incríveis que costumam fazer parte dos relatos dos que regressam de países longínquos (muito mente quem de longe vem). Até à data da sua morte, Rassinier leu tudo o que se publicou sobre o «Holocausto» e tentou encontrar -- e encontrar-se -- com os autores dessas histórias. Desfez completamente as afirmações extravagantes de David Rousset que, no seu livro The Other Kingdom (Nova Iorque, 1947), pretendia que em Buchenwald havia câmaras de gás. Tendo ele mesmo estado em Buchenwald, provou que nesse campo nunca houve câmaras de gás
1. Interpelou também o padre Jean Paul Renard, que afirmara o mesmo no seu livro Chaines et Lumières. Na contestação com que este prelado respondeu à afirmação de Rassinier, afirmou que «...houve pessoas que lhe disseram havê-las»2. A seguir, Rassinier procedeu a uma verdadeira dissecação do livro de Denise Dufournier, Ravensbrück: The Women Camp of Death (Londres, 1948) e descobriu também que as únicas provas que a autora tinha eram «certos rumores»... Chegou ao mesmo resultado com os livros de Philip Friedman, This Was Auschwitz - The Story of a Murder Camp (Nova Iorque, 1950) e de Eugen Kogon, The Theory and Practice of Hell (Nova Iorque, 1950).
Nenhum desses autores foi capaz de apresentar uma só testemunha autêntica da existência de câmaras de gás em Auschwitz. Eles próprios não tinham visto nenhuma. Kogon pretendeu que uma ex-detida já falecida chamada Janda Weiss lhe tinha dito, a ele somente, que vira câmaras de gás em Auschwitz, mas, como já tinha falecido, como Kogon sustentava, Rassinier não pôde, naturalmente, pedir-lhe esclarecimentos.
Rassinier conseguiu encontrar-se com Benedikt Kautsky, autor do livro Teufel und Verdammte, onde pretendia que em Auschwitz haviam sido exterminados milhões de judeus. Kautsky limitou-se a confirmar o que já escrevera no livro, ou seja, que não tinha visto nunca câmaras de gás e que baseava as suas informações no que «...outros lhe tinham contado».
Segundo Rassinier, o Oscar da Literatura sobre o «extermínio» devia ser atribuído ao livro de Miklos Nyizli, Doctor at Auschwitz: «A falsificação dos factos, as contradições evidentes e as mentiras descaradas mostram que o autor fala de lugares que manifestamente nunca viu»3. Segundo este «doutor de Auschwitz», ter-se-iam exterminado ali diariamente 25.000 pessoas durante 4 anos e meio, o que representa um grande progresso relativamente às 24.000 diárias durante 2 anos e meio de Olga Lengyell. Tal cadência faria com que em 1945 nos encontrássemos com um total de 41 milhões de pessoas -- só em Auschwitz -- ou seja, duas vezes e meia a população judaica do mundo inteiro antes da guerra. Rassinier tentou descobrir a identidade da estranha «testemunha», mas foi-lhe dito que tinha morrido antes da publicação do livro, o que, obviamente, o levou à convicção de que tal pessoa nunca existiu.
Depois da guerra Rassinier visitou todos os cantos da Europa à procura de uma testemunha ocular de extermínios em câmaras de gás em campos de concentração alemães. Não encontrou uma única. Nenhum dos autores dos numerosos livros que acusavam os alemães do extermínio de judeus tinha visto alguma vez uma câmara de gás construída com esse propósito, e menos ainda uma câmara de gás a funcionar. Nenhum autor conseguiu apresentar uma testemunha autêntica, viva, que tivesse visto uma só câmara de gás. Invariavelmente, os ex-detidos como Renard, Kautsky e Kogon, baseavam as suas afirmações, não no que realmente tinham visto, mas no que «ouviram dizer» a pessoas «dignas de fé», mas que, por uma lamentável casualidade, tinham todas falecido e não podiam, por isso, confirmar ou desmentir as afirmações feitas.
O mais importante dos factos que surgem dos estudos de Rassinier e sobre o qual não fica dúvida alguma é a mentira, a lenda das «câmaras de gás». Investigações feitas no lugar revelaram de maneira irrefutável que, contrariamente às declarações das «testemunhas» sobreviventes, nunca houve câmaras de gás em nenhum dos campos de concentração alemães, sejam Buchenwald, Bergen-Belsen, Ravensbrück, Dachau, Dora, Mauthausen ou outros. O facto foi certificado em primeiro lugar por Stephen Pinter do Ministério da Guerra dos Estados Unidos, e hoje admitido e reconhecido oficialmente pelo Instituto de História Contemporânea de Munique4.
Como faz notar Rassinier, não obstante a verdade histórica oficial não faltaram «testemunhas» que, no processo contra Eichmann, fossem declarar de novo terem visto em Bergen-Belsen prisioneiros partirem para as câmaras de gás.
No que se refere aos campos do Leste, na Polónia, Rassinier mostra que a única «prova» da existência de câmaras de gás em Treblinka, Chelmno, Belzec, Majdanek e Sobibor é o relatório do ex-oficial das SS, Kurt Gerstein, cuja autenticidade foi total e definitivamente impugnada5. De início pretendeu terem-se exterminado 40 milhões de pessoas durante a guerra, número absurdo que na primeira declaração escrita e assinada reduziu para 25 milhões e que voltou a reduzir na segunda. Recordemos ainda que, depois de declarações tão precisas, se suicidou (?!) na prisão.
A autenticidade das notas de Gerstein foi tão duvidosa que nem o tribunal de Nuremberga, não obstante todas as tentativas, conseguiu aceitá-las... No entanto, continuam a circular por aí, em três versões diferentes, uma alemã (distribuída nas escolas) e duas francesas, mesmo apesar de não concordarem entre si. Foi a versão alemã que serviu como «prova de convicção» no processo Eichmann em 1961... 6
Finalmente, Rassinier chama a atenção para uma confissão importante feita pelo Dr. Kubovy, director do Centro Mundial de Documentação Judaica Contemporânea de Telavive, em La Terre Retrouvée: que não existe uma só ordem escrita de extermínio procedente de Hitler, de Himmler, de Heydrich, de Goering, nem de ninguém7.
Rassinier nega o número de 6 milhões
O nosso autor, baseando-se numa análise estatística muito minuciosa, prova a total falsidade do número de 6 milhões adoptado por razões de propaganda. Por um lado, aumentou-se artificialmente o número da população judaica antes da guerra, ignorando propositadamente todas as emigrações e evacuações. Por outro, reduziu-se, também artificialmente, o número de sobreviventes em 1945. Este último foi o método usado pelo Congresso Mundial Judaico. Rassinier repudia também todos os depoimentos, escritos ou verbais, das «testemunhas» do género antes citado que indicam o número de 6 milhões, visto estarem cheios de contradições, exageros e mentiras. Termina, realçando o facto muito significativo desse número não ter sido mencionado no processo de Eichmann: «No processo de Jerusalém a acusação viu-se consideravelmente enfraquecida pela ausência do seu motivo central: os 6 milhões de judeus europeus que se pretende terem sido exterminados em câmaras de gás. Esta alegação conseguiu impor-se facilmente logo depois da guerra, aproveitando o caos geral, espiritual e material. Mas hoje já foram publicados muitos documentos que não estavam disponíveis no momento dos processos de Nuremberga e que provam que apesar dos judeus terem sido prejudicados e perseguidos pelo regime hitleriano, não pôde haver 6 milhões de vítimas»8.
A emigração como solução final
Rassinier afirma ainda que o governo do III Reich não teve nunca outra política em relação aos judeus que não fosse fazê-los sair da Alemanha. Depois da promulgação das leis raciais de Nuremberga em Setembro de 1934, os alemães negociaram com os ingleses o envio dos judeus alemães para a Palestina na base da Declaração Balfour. Quando esse plano fracassou, pediram a outros países que aceitassem a imigração judaica, pedido que todos recusaram9. O projecto de emigração para a Palestina foi retomado em 1938, mas voltou a fracassar em face da obstinação dos organismos internacionais judaicos, mais interessados numa política hostil ao III Reich e propiciadora da guerra que na salvação dos próprios irmãos de raça10. O Reich conseguiu, apesar de todas estas dificuldades, fazer emigrar a maioria dos judeus alemães, sobretudo para os Estados Unidos. Rassinier fala também da negativa francesa de aceitar nos finais de 1940 o plano de emigração dos judeus para Madagáscar e analisa as alternativas posteriores dessa negociação.
Os judeus, recorda Rassinier, tinham declarado a guerra financeira, económica -- e a outra -- à Alemanha em 1933 e, por isso, foram internados em campos de concentração «...que é o que fazem todos os países em guerra com os cidadãos dos países inimigos... Decidiu agrupá-los e fazê-los trabalhar num imenso ghetto instalado no final de 1941 - depois da invasão à URSS - nos territórios do Leste, perto da antiga fronteira que separava a Rússia da Polónia: em Auschwitz, Chelmno, Belzec, Majdanek, Treblinka, etc. Deveriam esperar ali o final da guerra, até que pudessem reiniciar-se as negociações internacionais que decidiriam o seu futuro»9.
Rassinier insiste na exploração deliberada da lenda do «holocausto» tendo como fim vantagens políticas e financeiras e considera que a União Soviética e Israel se puseram de acordo para explorar o «filão». Faz notar que, depois de 1950, se viu aparecer a avalanche de livros fraudulentos a propósito do «extermínio» que traziam o selo das organizações cujas actividades estão sincronizadas de tal maneira que só podem ter sido concebidas de comum acordo. A primeira é o Comité de Investigação dos Crimes e Criminosos de Guerra auspiciada pelos comunistas de Varsóvia, a segunda, o Centro Mundial de Documentação Judaica Contemporânea, de Paris e Telavive. As suas publicações aparecem em momentos favoráveis de clima político e no que se refere à União Soviética, Rassinier afirma que tem por único objectivo distrair a atenção sobre as suas próprias actividades.
Notas:
1 - Paul Rassinier, Le Mensonge d'Ulysse, pág. 209 e sgtes.
2 - Ibid. id., op. cit., pág. 209 e sgtes.
3 - Paul Rassinier, Le Drame des Juifs Européens, pág. 52.
4 - Organismo de orientação notoriamente sionista.
5 - As «confissões» foram arrancadas a Kurt Gerstein por meio de torturas e de ameaças de entregar a família aos soviéticos. Há alguns anos, o Prof. Henri Rocques, francês, que, perto da sua reforma começou o doutoramento em Direito, apresentou como tese doutoral, ao terminá-lo, um estudo sobre o famoso Relatório Gerstein, utilizado como prova contra numerosos acusados de genocídio nos campos de concentração alemães. A tese de Rocques recebeu o Prémio Nacional. Rebentou um escândalo enorme e o Ministro da Educação Nacional sentiu-se na «obrigação» de anular tal prémio. O presidente do júri que o tinha concedido a Rocques foi passado à reforma compulsiva por decreto do próprio Ministro. Rocques, pela sua parte, foi despojado do seu título de Doutor em Direito e do correspondente diploma. Além disso, foi proibida a publicação da sua tese em forma de livro ou mesmo em artigos separados. Henri Rocques levantou um processo à Administração Universitária francesa. Já passaram vários anos. Temos a impressão que Rocques vai ter de esperar ainda muito tempo...
6 - Paul Rassinier, Le Drame des Juifs Européens, págs. 31 e 39.
7 - Paul Rassinier, Le Drame des Juifs Européens, pág. 125.
8 - Ibid. id., op. cit., pág. 20.
9 - Ibid. id., Le Véritable Procès Eichmann, pág. 20.. .
10 - Trata-se de uma referência ao Plano Haavara, acordo que o III Reich procurou estabelecer com as autoridades judaicas da Palestina no sentido destas colaborarem na emigração dos judeus alemães para esse país. Ver a notável obra de Roger Garaudy, Les Mythes Fondateurs de la Politique Israélienne.
Sem comentários:
Enviar um comentário