domingo, outubro 29, 2006
Capitais da Cultura para quê??? Para os Capitalista os portugueses querem-se burros e sem cultura para os manipularem facilmente...
26-10-2006
A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, anunciou hoje no debate do Orçamento de Estado na generalidade, no Parlamento, o fim das capitais nacionais da Cultura.
A ministra afirmou que esta decisão política deve-se ao facto de estes projectos não terem tido consequências na formação e fidelização de público.Segundo as palavras da ministra, "não houve retorno" no investimento feito."As cidades não se renovaram através da cultura", disse ainda a Isabel Pires de Lima.
Recorde-se que as capitais nacionais da Cultura foram Coimbra, em 2004, e Faro, em 2005.A ministra afirmou ser preferível canalizar os dinheiros públicos para apoios estruturantes, nomeadamente para o programa Território/Artes, que será anunciado em breve, e para a rede bibliográfica.
Relativamente às artes, a governante anunciou um aumento de 1,2 milhões de euros, em apoios financeiros.
Ministra equivocou-se ao acabar com as capitais da cultura
27-10-2006
O comissário do evento Faro/2005, última capital nacional da Cultura, António Rosa Mendes, acusou hoje a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, de se "equivocar ao terminar com as capitais da cultura" e discordou das justificações por ela apresentadas.
"Devia-se ter reformulado estes eventos e não acabado com eles, seguramente aprenderíamos com os erros do passado", disse o último dos comissários da iniciativa.
Quinta-feira, durante o debate parlamentar do Orçamento de Estado na generalidade, Isabel Pires de Lima anunciou o fim das capitais nacionais da Cultura, com o argumento de que Coimbra/2003 e Faro/2005 não tinham tido consequências na formação e fidelização de público.
"Isso não é verdade", respondeu hoje António Rosa Mendes, em declarações à Lusa, sustentando que "o público que hoje, no Algarve, enche teatros e auditórios, é outro público, com outra apetência crítica, e isso deveu-se à Faro/2005".
De acordo com o ex-comissário, as premissas da ministra "não têm sustentação real", porque "não existem revoluções culturais e uma capital da cultura não pode, num ano, transformar radicalmente a realidade desfavorável de uma região".
Rosa Mendes defende o alargamento deste tipo de eventos para três anos em cada cidade. "O primeiro ano - precisou - para aquecer os motores, o segundo seria o pleno das iniciativas e um terceiro para a consolidação".
Para demonstrar que a capital da cultura no Algarve "deixou uma sementezinha" na população local, exemplificou com o caso de Querença, aldeia do concelho de Loulé em que o grupo lisboeta O Bando se manteve durante três meses e ali "construiu uma relação duradoura com a população".
Evocou ainda "as muitas aldeias algarvias visitadas pela iniciativa Cinema Fora do Sítio, que nunca teriam visto cinema se não fosse a capital da cultura".
"Foi proporcionado ao público algarvio, pela primeira vez, um conjunto de iniciativas a que de outro modo não teriam acesso, desde ver uma peça da Cornucópia até ao Pedro Burmester ou à Orquestra Sinfónica de Lisboa", sublinhou.
"O que as capitais da cultura faziam era descentralizar os grandes eventos de Lisboa e Porto e isso não será feito daqui para a frente", lamentou, argumentando que os 5,2 milhões de euros investidos em Faro são um valor muito abaixo do que custa anualmente o Centro Cultural de Belém.
Acerca do "investimento sem retorno" invocado pela ministra da Cultura para justificar a decisão, Rosa Mendes questionou: "Por que continua então o Estado a investir em eventos mundanos e sem interesse no Algarve?".
Exemplificou com o concerto de Tony Carreira no Estádio Algarve e com o concerto dos britânicos Simple Minds, ambos apoiados por dinheiros públicos e o último dos quais constituiu um fiasco de bilheteira.
O ex-comissário lamentou a desilusão causada a Évora, cidade "que se estava a preparar há já muito tempo" para o evento, em 2007, que "seguramente correria melhor do que Faro, como Faro correu melhor do que Coimbra".
sábado, outubro 28, 2006
O PS equaciona a resolução democrática do aborto no Parlamento. [...] Antes de ouvir os portugueses, o PS já sabe a opinião dos portugueses.
A persistência do aborto
Carlos Marques de Almeida(mestrado em ciência politica)
É o regresso do filho pródigo. Passados oito anos de incúria, esquecimento ou puro desleixo, eis que o aborto invade a agenda política com o argumento clássico da “necessidade urgente”.
Durante oito anos não se avançou como uma política, uma iniciativa ou um pequeno gesto que fosse. Um observador cínico diria que se fez um compasso de espera para criar espaço e oportunidade para um novo referendo. A democracia tem este encanto muito especial – podemos votar sempre, e sempre, e mais uma vez, até que o resultado esteja de acordo com as “legítimas” expectativas.
Em Portugal, a discussão sobre o aborto é uma encenação política. Ninguém estará preocupado com o “destino da mulher”, com o “futuro do feto” ou com a “justiça de uma causa”. Tudo se resume à oportunidade, à urgência e ao cálculo político.
Nesta interessante conjuntura, vejamos a urgência. De acordo com uma sondagem recente, 43% dos portugueses não revela a mais ínfima intenção de participar no referendo. E 21% ainda hesita, não no sentido do voto, mas na importância da participação. Na perspectiva de algumas interpretações, estes dados apenas demonstram a “irrelevância da instituição do referendo”. Nenhuma conclusão deverá ser retirada a propósito da “matéria referendada”.
Vejamos o cálculo político. O PS prefere a convocação do referendo para Janeiro. Deste modo se evitará a tendência de “crescimento” do voto “negativo”. Com a vitória em Janeiro, o primeiro-ministro receberia o tão desejado e necessário “certificado de esquerda”. Já o CDS/PP prefere o referendo na Primavera. Neste espaço de tempo será possível organizar e mobilizar os “movimentos pró-vida”. Mas com a ausência anunciada do PSD, o presidente do CDS/PP vê no referendo a oportunidade para reforçar a sua imagem como defensor do “não” e líder da Direita.
A vitória do “não” seria o “suplemento de alma” de um líder acossado, reforçando a sua “legitimidade” no confronto com os adversários internos.
Ainda a propósito do cálculo político. O PS equaciona a democrática possibilidade de “resolver a questão do aborto no Parlamento”, isto se o resultado do referendo for não vinculativo. Ou seja, antes de ouvir a opinião dos portugueses, o PS já sabe a opinião dos portugueses.
Mas a questão do aborto não se resume ao predomínio de uma ética individual. Nem ao domínio de uma moral religiosa. Nem à afirmação de um preconceito progressista. A questão do aborto remete-nos para uma dimensão política por excelência – numa sociedade civilizada, em que os extremos devem ser evitados, não deverá o Estado proteger toda e qualquer promessa de vida? Este será um debate interessante.
Mas não será o debate que temos. Em Portugal, a agressividade, o autoritarismo, o populismo e a intolerância dominam o debate sobre o aborto.
Quem discorda da solução “progressista”, só poderá ser um “fundamentalista”. E um hipócrita que deve ser objecto de todas as denúncias e de todas as pressões. O “novo fascismo” não deixa de nos surpreender.
NaturezaDasCoisas@gmail.com
TIR - Terra Identidade Resistência :
Foto da manif anti-aborto em frente ao parlamento
domingo, outubro 22, 2006
Beja: Burgueses, Aberrações, Anti-Património Vandalizam Património Ancestral
Município denuncia destruição de necrópole
O município de Beja denunciou na sexta-feira que uma necrópole da Idade do Ferro, perto de Baleizão, foi alvo de destruição irreversível e que apresentou uma queixa-crime por destruição de património arqueológico e profanação de cadáver.
Em comunicado, enviado ao final da tarde, a Câmara Municipal de Beja explica ter sido alertada quinta-feira para a «profunda e violenta destruição» da necrópole do Cerro Furado, localizada numa herdade na freguesia rural de Baleizão.
Em declarações à Agência Lusa, Isabel Ricardo, do serviço de Arqueologia da autarquia, afiançou que, «mal chegou o alerta», uma equipa foi mobilizada para o local, tendo-se deparado com o acto de «vandalismo e destruição», o qual não terá «ocorrido há mais do que uma semana».
«Contactámos o Instituto Português de Arqueologia (IPA), que não sabia de nada e enviou meios para nos auxiliar, nomeadamente na apresentação de uma queixa-crime, já formalizada, para a instauração de um inquérito que apure os responsáveis», frisou.
Segundo realça a autarquia, a necrópole do Cerro Furado, de «elevado interesse patrimonial e científico», era, «há largos anos, sistematicamente pilhada e destruída por actos de vandalismo e uso ilegal de detectores de metais para venda e tráfico de bens arqueológicos».
Só que, argumentou Isabel Ricardo, ao contrário dessas acções anteriores, que eram «circunscritas a uma pequena área», desta feita «a destruição estende-se a praticamente toda a zona ocupada pela necrópole».
«A necrópole ocupa umas largas dezenas de metros quadrados e os danos agora causados são irreversíveis porque, desta vez, foi utilizado um tractor, com uma outra máquina acoplada que abriu uma série de veios na terra, com cerca de 40 centímetros de profundidade», adiantou.
Uma escavação que, acrescentou, «foi o suficiente para destruir todo o contexto arqueológico do sítio, já que as urnas da necrópole estão a pouca profundidade».
A GNR, que costuma patrulhar o local, algo isolado, «não detectou o acto de vandalismo», disse Isabel Ricardo, sublinhando que o proprietário da herdade «também não e sempre colaborou na sua preservação».
«Vários tractores estavam a realizar trabalhos agrícolas em zonas próximas, mas o proprietário, que sempre esteve disponível para a salvaguarda do sítio, garantiu-nos que não enviou qualquer máquina para o local», afirmou.
A arqueóloga da câmara realçou ainda que se tratava de «um conjunto de grande valor», porque estava integrado num povoado da Idade do Ferro, o que é raro detectar.
«É muito raro encontrar um povoado desse período com uma necrópole, ainda para mais com a dimensão que esta tinha», frisou Isabel Ricardo.
A Câmara Municipal pretende que o caso seja investigado pelas autoridades competentes, frisando que «jamais» poderá «pactuar com acções de destruição premeditada desta natureza, perpetradas por verdadeiros criminosos que atentam contra a herança comunitária do concelho e do país».
Em Abril deste ano, a autarquia assinou com o IPA um protocolo para apoio logístico e financeiro para uma intervenção de emergência na necrópole, mas, até agora, ainda se encontrava a aguardar «uma agenda dos trabalhos» por parte da entidade.
«Apesar da sintonia de esforços com a extensão de Castro Verde do IPA, não houve, a nível da direcção, uma resposta em tempo real, protelando indefinidamente um caminho que culminou com a destruição irreversível de um conjunto único a nível nacional», critica o município.
Diário Digital / Lusa
21-10-2006
sábado, outubro 21, 2006
DESCENTRALIZAR
19-10-2006
O próximo Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL) inclui recomendações de arqueólogos e deverá servir de modelo para outros planos de ordenamento.
Falando aos jornalistas em Faro, à margem de um debate sobre o PROTAL e o património arqueológico algarvio, o arqueólogo Rui Parreira, do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), defendeu que só assim se poderá garantir a não destruição de património por parte de particulares.
"Um dos contributos positivos dos arqueólogos para o PROTAL é que deverão ser introduzidos mecanismos para possibilitar uma reforma dos regulamentos municipais, de forma a que as autarquias fiquem com esses encargos", disse.
Rui Parreira atribuiu ao actual sistema, que prevê o pagamento das escavações pelos próprios donos do terreno - que comparou com o princípio do poluidor/pagador - a destruição de património em zonas de propriedade privada.
"Com o actual sistema, ou há muita fiscalização, o que é de todo insustentável, ou as pessoas acabam por destruir património", frisou, observando que, actualmente, "construir num terreno é mais compensador do que valorizar o património".
A par daquela medida, os representantes do IPPAR na comissão mista de discussão do PROTAL defenderam também que sejam cartografadas as zonas urbanas susceptíveis de conter património, a fim de possibilitar a investigação em caso de obras, públicas ou privadas.
O contributo dos técnicos do IPPAR ocorreu ao longo de sete sessões de apreciação do documento, que originalmente - disse o mesmo especialista - "continha uma excessiva particularização do Turismo como motor da economia algarvia, minimizando o património".
"O documento que está agora em discussão pública já acolhe as nossas sugestões e será uma referência nacional para outros planos de ordenamento em território português", enfatizou.
Outro dos contributos dos técnicos do IPPAR foi uma proposta que, disse o mesmo arqueólogo, "vai ao encontro do combate à proliferação das construções rurais isoladas" e defende a recuperação das estruturas já existentes nos montes algarvios.
Para coordenar aquelas mudanças, deverá ser criado o Centro de Estudos do Património e Reabilitação Urbana do Algarve, com sede em Faro.
O PROTAL integra um documento elaborado pelo Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve, que diagnosticou o estado do património arqueológico e construído na região entre 1997 e 2001, que contou com a colaboração do IPPAR.
O Plano Regional está desde 14 de Agosto em fase de discussão pública, que decorre até 30 de Novembro.
sábado, outubro 14, 2006
terça-feira, outubro 10, 2006
11 OUTUBRO - CAMPANHA ANTI-ABORTO, ANTI-CRIME!!!
Início dos trabalhos para a campanha anti-aborto
Quarta 11 Outubro 2006, 21:00 - 23:00
1ª reunião, na sede nacional, com vista à constituição da "Associação Nacionalistas pela Vida", que se empenhará no combate ao aborto livre tão desejado pela cultura de morte esquerdista.
Aborto é crime! Não à cultura de morte!
Vamos defender a vida! Vamos defender a vitalidade da Nação e o crescimento demográfico dos portugueses.
EU NÃO FUI VITIMA DE ABORTO
OS MEUS PAIS VOTAM NO PNR
Depois de aberta a discussão em Plenário, na Assembleia da República sobre o novo referendo, vai começar a campanha intoxicadora dos média sobre as "virtudes" abortistas.O problema que, no fundo, se quer resumir à questão do sim ou do não ao aborto, é falsa e hipócrita. Quer-nos convencer de que é algo tão simples quanto isso: sim ou não, as mulheres poderem abortar livremente, por serem donas do seu corpo...Se já existe legislação sobre o assunto e legislação para quem a transgredir, que se pretende mais? É a descriminalização de quem transgride a lei?
Então nesse caso não faz sentido a existência de qualquer lei, se esta não tiver consequências práticas. É a total liberdade para se abortar? Então, quando em breve se conseguir saber qual é o sexo do bebé esperado, até este facto pode ser causa justificável de aborto, pelo simples desagrado perante o que a sorte ditou…E onde estão os limites e as consequências destas exigências? Como sempre defendemos, não se pode ceder terreno, negociando questões de princípio e de valor.O que está em causa, de facto, é, para além da pura e simples liberalização do aborto, passando este a ser uma opção segundo os livres caprichos da mulher - que, como temos vindo a alertar é uma cultura de morte e da barbárie – toda uma série de problemas e questões que se levantam como consequência de uma eventual vitória do sim.
A gravidez é algo normal e desejável e deve ser apoiada! Um aborto voluntário é o contrário de tudo isso. Por este facto, é falsa a questão que os abortistas colocam que, “se o Estado suporta o apoio às grávidas, deve suportar também a prática do aborto”.
O Estado deve suportar todos os custos inerentes à gravidez, porque, em última análise se trata da sua própria vitalidade, do crescimento demográfico do povo e da garantia da continuidade e viabilidade da Nação. Ao invés, o Estado jamais deverá sustentar o capricho, sobretudo, tendo este um sinal claramente destrutivo!É que ainda ninguém definiu claramente em que moldes é que se irá processar o livre acesso à prática abortista.
Importa, por isso, levantar as seguintes questões:
Quem é que vai pagar o aborto?
Em que hospitais é que ele se poderá praticar e que prejuízos vai acarretar para as listas de espera dos doentes?
Se os hospitais não tiverem capacidade – segundo considerou o próprio Ministro da Saúde, Correia de Campos - as clínicas privadas poderão ser uma solução.
Quais são essas clínicas?
Em que moldes e quem é que as selecciona?
Quem controla a sua capacidade técnica para o cumprimento das regras?
Quanto é que vai custar aos contribuintes cada aborto?
Uma mulher pode abortar as vezes que entender durante a sua vida com os contribuintes a pagarem?
Quanto aos profissionais de saúde a objecção de consciência é um facto adquirido. Mas, quem é que garante que o profissional não venha a ser objector de consciência no hospital público e já não se assuma como tal numa clínica privada, em benefício próprio?
Todas estas questões não foram devidamente esclarecidas. De que estamos pois à espera? Que o sim passe e depois logo se vê?!
Mais sobre este assunto importantissimo e de extrema sensibilidade
domingo, outubro 01, 2006
Faro é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Faro, da região, subregião e ainda da antiga província do Algarve, com cerca de 41 300 habitantes.É sede de um município com 201,31 km² de área e 58 051 habitantes (2001), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte e oeste pelo município de São Brás de Alportel, a leste por Olhão, a oeste por Loulé e a sul tem costa no Oceano Atlântico.
PATRIMÓNIO
O Palácio de Estói, é um pastiche rococó, em Faro, Portugal, único na região.
O palácio foi ideia de um nobre local que morreu pouco depois do ínicio da construção em meados dos anos de 1840. Outra personalidade local adquiriu o palácio e completou-o em 1909. Foi feito visconde de Estói graças ao dinheiro e esforços que despendeu na sua construção. O trabalho foi dirigido pelo arquitecto Domingos da Silva Meira, cujo interesse pela escultura é evidente. O interior do palácio, em pastel e estuque, está a ser restaurado e irá ser uma pousada.
O palácio tem também uns jardins com laranjeiras e palmeiras, que condizem com o seu alegre estilo rococó. O terraço inferior exibe um pavilhão e azulejos azuis e brancos, a Casa da Cascata, no interior da qual se encontra uma cópia das Três Graças, de Canova. O terraço superior , o Patamar da Casa do Presépio, tem um grande pavilhão com vitrais, fontes decoradas com ninfas e nichos em azulejos.
O palácio foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1977.
Em 2006 as «Preguiças», duas esculturas femininas de tamanho real, importadas de Itália, de incalculável valor, com 200 quilos cada uma, foram furtadas do palácio [algarvealgarvio]. As esculturas eram o «ex-libris» dos jardins do paço.
Ruinas de Estói
Faro, capital administrativa da Província do Algarve, encontra-se situada no coração da Ria Formosa.
Através dos seus monumentos, pode verificar-se as sucessivas evoluções a que a cidade de Faro esteve sujeita ao longo dos séculos desde o período romano, tempo em que se assumiu como um dos mais importantes centros urbanos do sul da península ibérica.
A chamada Vila Adentro, o mais antigo centro histórico de Faro reúne alguns dos seus mais significativos valores do património cultural, nomeadamente a Sé Catedral, o Convento de Nossa Senhora da Assunção, o Arco do Repouso - onde D. Afonso III descansou - e o Paço e Seminário Episcopal.
As casas caiadas de branco com seus telhados característicos, os arcos e as ruas estreitas são pormenores de definem a antiguidade da capital algarvia.Conhecer o concelho de Faro passa por descobrir algumas localidades próximas da capital, designadamente a aldeia da Conceição e a sua igreja quinhentista, Santa Bárbara de Nexe na encosta do serro fazendo a transição para o barrocal algarvio com as suas casas brancas, e a aldeia de Estoi, envolta por jardins de estilo barroco, onde se situam o Palácio e as Ruínas do Milreu - antiga cidade Ossónoba.
O Aeroporto Internacional de Faro é a característica mais moderna que o concelho de Faro apresenta, constituindo o elo de ligação do mundo turístico com o Algarve, onde desembarcam todos os anos, durante a época de veraneio, cerca de dois milhões de visitantes oriundos dos mais diversos recantos do mundo.
Para uma férias aprazíveis, Faro oferece-lhe umas maravilhosas e tranquilas ilhas situadas no seio da Ria Formosa cujo acesso só pode ser feito de barco, ou ainda as que se situam para lá do cordão dunar que separa o Atlântico desta Reserva Natural, designadamente a Praia de Faro cujo acesso é muito fácil, feito através de uma ponte que atravessa a canal principal da Ria.
Gastronomicamente, Faro oferece-lhe deliciosos bivalves - amêijoas e conquilhas -, uma Sopa de Peixe típica, o peixe assado, o apetitoso Arroz de Lingueirão, a Cataplana de Tamboril ou de Marisco e uns Choquinhos fritos com tinta, coisa deliciosa e muito apreciada por toda a gente.
Delegação Regional da Cultura do Algarve